A poesia de Fiama Hasse Pais Brandão: o fio do tear de Penélope
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2018.v20n1a17011Palavras-chave:
Poesia 61, poesia portuguesa contemporânea, poética, Fiama Hasse Pais Brandão.Resumo
O conjunto de poemas reunidos em Visões mínimas (1968-1974), que integra Obra breve de Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007), é o corpus deste ensaio. O objetivo que se apresenta é a busca pela essência da poesia de Fiama, evidenciando determinados elementos que atravessam suas construções líricas formando sua poética particular. Regressar à sua poesia é aproximar-se da natureza mítica das coisas e do fundamento telúrico da escrita. Complementam as hipóteses levantadas neste texto ensaístico, ensaios sobre o fazer poético e suas características, de Mikel Dufrenne, Maurice Blanchot, Octavio Paz, Manuel Gusmão, Silvina Rodrigues Lopes e Sousa Dias, entre outros. Corroboram em aspectos temáticos e biográficos da poeta, ensaístas como Eduardo Lourenço, Eduardo do Prado Coelho, Rosa Maria Martelo, Jorge Fernandes Silveira e António Ramos Rosa.
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